Ecossistemas patológicos |
Desde muito tempo o homem vem se preocupando com o desaparecimento das
espécies e se engajando na luta pela sua preservação, porém, são poucas as
vezes que nos seus excertos cogitou a possibilidade da sua própria extinção.
É cientificamente comprovado que o homem tem uma característica que lhe
distingue dos outros animais, a
racionalidade, porém, é evidente que esta deixa lacunas na sua aplicação,
pelos resultados imprevistos e fatais com que o homem se depara no decurso das
suas inovações.
O homem não consegui prever na totalidade os resultados das suas acções,
comprova-se pelos grandes desastres ambientais da época que tem origem no homem
e colocam em perigo a sua própria existência.
Várias ciências como a parasitologia, ecologia, epidemiologia, saúde
pública deixam clara a relação de causa-efeito entre o ambiente e o homem, no
que concerne a saúde humana. Quer-se dizer que, o homem cria os ecossistemas
patológicos no ambiente e como resposta é nele que recaem os problemas
de saúde causados pelo ambiente contaminado. Doenças como cólera, malária, tuberculose,
bilharziose, tantas outras com alto índice de letalidade incumbem-se de reduzir
em grande medida a população mundial. Entretanto, a causa são os compartimentos
ambientais contaminados pelo próprio homem (consciente ou inconscientemente
constrói uma arma que atenta contra a sua própria existência).
O HIV/SIDA, doença de maior índice de prevalência e maior severidade também
incumbida de extinguir a população mundial, não tem uma relação de causa com os
factores ambientais, porém, ela sofre influências na sua forma de actuação. É
mais severa em populações expostas a ambientes com alto nível de contaminação/poluição.
De forma sintética esta -se querendo dizer que todas as enfermidades que
concorrem para a redução da população mundial tem directa ou indirectamente relação
com o meio ambiente e a forma de reduzir a sua ocorrência depende
exclusivamente da adopção de comportamentos pro-ambientais pelos homens.
O homem deve entender que não pode dominar a natureza e que toda a sua
acção sobre ela, recai nele. No entanto, a forma de se salvar é assinar o contrato
natural que consiste numa relação simbiótica e de harmonia com a natureza.
Salve, cuide, preserve o meio ambiente para que este nos preserve.
Comente, questione acerca desse artigo de forma a
construirmos conhecimentos cada vez mais eficazes para a construção de uma
sociedade ambientalmente educada.
Sem comentários:
Enviar um comentário