sexta-feira, 26 de abril de 2013

Auto-responsabilização: um remédio para os problemas ambientais emergentes




 A auto-responsabilização ambiental  é um conceito que compreende um  conjunto de sentimentos, ideas, pensamentos e acções do individuo para o bem estar ambiental.

A relevância de se abordar este conceito no que respeita o ambiente é a precupante concepção que os individuos tem sobre a origem dos problemas ambientais emergentes. Digo isto, por ter tido várias oportunidades de presenciar sessões de debate sobre os problemas ambientais, onde a maioria das pessoas apresentavam tendências de se  eximirem da culpa e responsabilizar terceiros pela degradação ambiental.
Para os paises em desenvolvimento, paises industrializados são os potenciais degradadores do ambiente, porém , para estes, os paises em desenvolvimento degradam potencialmente o ambiente durante as suas actividades. com exemplo, as queimadas descontroladas que  libertam uma quantidade inestimavel de CO2 para a atmosfera.
Para o realçe deste fenómeno que se pode intitular tiroteio de responsabilidades, existe um outro exemplo mais recente: uma palestra onde um agente do Conselho Municipal de Maputo afirmava que a responsabilidade do lixo nas vias públicas desta Urbe é responasbilidade dos municipes, visto que estes atiram lixo fora dos contectores e poem fogo nos mesmos acelerando a corosão (danificação do contector). Entretanto, os municipes, em conversas nos bastidores deixam claro que a existência de lixo nas vias públicas deve-se a ineficiência dos serviços de limpeza do Conselho Municipal. A questão é, quêm será o real responsavel pela degradação ambiental?
A resposta é simples, todo o ser humano nesta terra, não importa a idade, sexo ,cor, lugar de trabalho e nem etinia.
É simples compreender esta afirmação.
A destruição ambiental ocorre desde a extração de recursos naturais, produção de bens até a deposição de residuos. No entanto, é pacifico que quem consome os produtos é tão responsavel da destrução ambiental quanto quem produz. Pois, o consumidor é a força motriz da produção (quanto maior o consumo, maior a produção e maior a extração de recursos), então o importante para reverter este cenário não é um  tiroteio de culpas e responsabilidades, mas sim, interiorização da responsabilidade individual e conjugação de esforços para o bem estar comum.

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