Várias
crianças experimentaram maus momentos na passada quinta-feira em vários pontos
de maputo depois da desparisitação nas escolas.
A
Matola-rio não esteve insento deste fenómeno que culminou com pelo menos
uma perda humana.
Ayanda
Melanie Mahumana, 7 anos idade, perdeu a vida no sabado passado pelas 14 horas
no Hospital de Boane,cujo funeral foi realizado hoje, segunda-feira, pelas 14
hrs no semitério da Texlon na Matola.
De
acordo com a familia, tudo começa depois da injestão de desparasitantes
ministrados nas escolas, que provocaram um mau estar acompanhado por vomitos e
dores de cabeça. Desprovidos de conhecimentos estes pautaram por acalmar a situação
com paracetamol que sem surtir efeitos desejados convocou lhes a dirigirem-se a
uma unidade hospitalar.
Após
diagnosticar-se malária e anemia, a unidade hospitalar viu-se incapaz de agir
face a esta situação, visto que , este não dispunha de material para a
transfusão de sangue e nem de ambulância para a sua translocação ao hospital
José Macamo, contudo, ela perdeu a vida naquela unidade sanitária.
Este
fenômeno é um facto ocorrido, no entanto, estranho e complexo devido a forma
como ocorreu: só uma parte das crianças que medicaram com os desparasitantes
observou o mau estar e pelo menos uma perdeu a vida. Portanto, é um fenômeno
passivel de vários questionamentos.
O
que estará por detrás deste fenômeno? Será que os homens da saúde falharam na
dosagem? Ou porque estes comprimidos aceleraram a málaria já existente no
sangue da menina?
O
Misau após receber os medicamentos fez o estudo para adecuar a nossa realidade?
Ou será que a medicação deve ser antecedida por um teste diagnóstico de malária?
O
artigo não visa trazer respostas a este questionamento, mas sim, estimular aos
peritos da áreia a analisar este fenômeno e trazer respostas ao povo que está
aprensivo e incredivel ao processo de desparasitação.
A
resposta da Directora Distrital de Saúde de Boane a este assunto é absurda
Face
a esta questão, foi possivel ouvir dos orgãos de informação, a declaração da
Directora Distrital de Saúde de Boane, ao afirmar que os desparasitantes tem
uma reação de mau estar acompanhado por enjous e vomitos de caracter passageiro,
contrapondo-se a familia por julgar que este mau estrar não se podia prolongar por
tantos dias como aconteceu.
O
absurdo desta afirmação está no facto da entrevistada assumir que era de
conhecimento do MISAU que as crianças teriam aquelas reações, porém, não
convocou encarregados de educação para informar sobre este mau estar e
acalma-los. É provavel que em algum momento algum encarregado tenha dado algum
medicamento tradional ou convencional
para acautelar este mau estar. Que reação teria esta retromedicação?
Imaginemos
uma criança dos 7 anos caminhando de volta a casa sozinha, correndo risco de
vomitar pelo caminho dasamparada pelo
facto de não ter-se convocado os encarregados para assisti-los quando as
entidades competentes tinham informação. É inoperância
A
declaração da entrevistada enquadra-se no ditado que diz: se não tem nada a
dizer não perca a oportunidade de ficar em silêncio
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