terça-feira, 18 de junho de 2013

As implicações do despejo dos enfluentes domêsticos nas massas de água






Os enfluentes domêsticos produzidos nas nossas residências e posteriormente drenados as massas de água são uma mistura de vários residuos, dos quais cada um com influência negativa na vida aquática.
A intensão deste artigo é reflectir entorno de alguns enfluentes produzidos nas nossas casas, as suas  implicações na vida aquática e no próprio homem.
Comecemos pelos dejectos humanos que são um potencial poluidor hídrico. O escoamento de dejectos humanos para as massas de água periga a vida das especies aquáticas e do próprio homem, como enuncia Vranjac (2008), os peixes que vivem em águas contaminadas por dejetos humanos podem desenvolver em seu organismo a larva  Diphyllobothrium responsavel pela enclosão da difilobotríase, uma doença também conhecida como “tênia do peixe”. uma das maiores que parasita o homem (atinge cerca de 10 metros de comprimento no intestino delgado). Portanto, para além da morte dos peixes e cheiro nauserabundo pode-se afirmar que quêm consome este peixe incorre a um risco de saúde.
Os oleos e gorduras drenados das nossas cozinhas. Tem um efeito duplo, fixam-se nas  paredes dos tubos de esgoto criando uma camada pegajosa que cola vários outros residuos sólidos. O que a longo ou curto prazo cria um entupimento dos canais de escoamento dos enfluentes. A titulo de exemplo para esta questão, temos Maputo a verter as fossas de drenagem quase que diriamente nos diferentes pontos da cidade.
Para alem deste, os oleos e gorduras por serem insuluveis em água criam uma camada na parte superior das massas de água que interfere na cadeia alimentar e na manutenção da vida aquática. A camada criada impede a penetração do raios solares que são importantes na fotossintese do fitoplaton (algas, que são produtores na cadeia alimentar do mundo aquático), criando a redução na produção dos mesmos e prejudicando as espêcies que delas se alimentam, e que também são alimentos de outras espêcies. Em suma a camada produzida pelos oleos e gorduras interfere na teia alimentar da vida aquática.
 Trazer estes dois exemplos de implicações dos enfluentes domêsticos não é esgotar a reflexão, é dar um ponto de partida, visto que, a maioria das substância externas ao mundo aquático e que são depositadas, tem trazido efeitos adversos a este meio. A intensão é convidar a uma reflexão e uma busca de alternativas para fazer face a esta questão. Umas das formas que faça com que os oleios e gorduras não se façam as massas de água é reciclagem para a produção de sabão.