segunda-feira, 29 de abril de 2013

Pelo menos uma criança perde a vida na matola-rio, supostamente por causa da desparasitação nas escolas




 Várias crianças experimentaram maus momentos na passada quinta-feira em vários pontos de maputo depois da desparisitação nas escolas.
A Matola-rio não esteve insento deste fenómeno que culminou com pelo menos uma  perda humana.
Ayanda Melanie Mahumana, 7 anos idade, perdeu a vida no sabado passado pelas 14 horas no Hospital de Boane,cujo funeral foi realizado hoje, segunda-feira, pelas 14 hrs no semitério da Texlon na Matola.
De acordo com a familia, tudo começa depois da injestão de desparasitantes ministrados nas escolas, que provocaram um mau estar acompanhado por vomitos e dores de cabeça. Desprovidos de conhecimentos estes pautaram por acalmar a situação com paracetamol que sem surtir efeitos desejados convocou lhes a dirigirem-se a uma unidade hospitalar.
Após diagnosticar-se malária e anemia, a unidade hospitalar viu-se incapaz de agir face a esta situação, visto que , este não dispunha de material para a transfusão de sangue e nem de ambulância para a sua translocação ao hospital José Macamo, contudo, ela perdeu a vida naquela unidade sanitária.
Este fenômeno é um facto ocorrido, no entanto, estranho e complexo devido a forma como ocorreu: só uma parte das crianças que medicaram com os desparasitantes observou o mau estar e pelo menos uma perdeu a vida. Portanto, é um fenômeno passivel de vários questionamentos.
O que estará por detrás deste fenômeno? Será que os homens da saúde falharam na dosagem? Ou porque estes comprimidos aceleraram a málaria já existente no sangue da menina?
O Misau após receber os medicamentos fez o estudo para adecuar a nossa realidade? Ou será que a medicação deve ser antecedida por um teste  diagnóstico de malária?
O artigo não visa trazer respostas a este questionamento, mas sim, estimular aos peritos da áreia a analisar este fenômeno e trazer respostas ao povo que está aprensivo e incredivel ao processo de desparasitação.

A resposta da Directora Distrital de Saúde de Boane a este assunto é absurda
Face a esta questão, foi possivel ouvir dos orgãos de informação, a declaração da Directora Distrital de Saúde de Boane, ao afirmar que os desparasitantes tem uma reação de mau estar acompanhado por enjous e vomitos de caracter passageiro, contrapondo-se a familia por julgar que este mau estrar não se podia prolongar por tantos dias como aconteceu.
O absurdo desta afirmação está no facto da entrevistada assumir que era de conhecimento do MISAU que as crianças teriam aquelas reações, porém, não convocou encarregados de educação para informar sobre este mau estar e acalma-los. É provavel que em algum momento algum encarregado tenha dado algum medicamento tradional ou convencional  para acautelar este mau estar. Que reação teria esta retromedicação?
Imaginemos uma criança dos 7 anos caminhando de volta a casa sozinha, correndo risco de vomitar pelo caminho dasamparada  pelo facto de não ter-se convocado os encarregados para assisti-los quando as entidades competentes tinham informação. É inoperância
A declaração da entrevistada enquadra-se no ditado que diz: se não tem nada a dizer não perca a oportunidade de ficar em silêncio


sexta-feira, 26 de abril de 2013

Auto-responsabilização: um remédio para os problemas ambientais emergentes




 A auto-responsabilização ambiental  é um conceito que compreende um  conjunto de sentimentos, ideas, pensamentos e acções do individuo para o bem estar ambiental.

A relevância de se abordar este conceito no que respeita o ambiente é a precupante concepção que os individuos tem sobre a origem dos problemas ambientais emergentes. Digo isto, por ter tido várias oportunidades de presenciar sessões de debate sobre os problemas ambientais, onde a maioria das pessoas apresentavam tendências de se  eximirem da culpa e responsabilizar terceiros pela degradação ambiental.
Para os paises em desenvolvimento, paises industrializados são os potenciais degradadores do ambiente, porém , para estes, os paises em desenvolvimento degradam potencialmente o ambiente durante as suas actividades. com exemplo, as queimadas descontroladas que  libertam uma quantidade inestimavel de CO2 para a atmosfera.
Para o realçe deste fenómeno que se pode intitular tiroteio de responsabilidades, existe um outro exemplo mais recente: uma palestra onde um agente do Conselho Municipal de Maputo afirmava que a responsabilidade do lixo nas vias públicas desta Urbe é responasbilidade dos municipes, visto que estes atiram lixo fora dos contectores e poem fogo nos mesmos acelerando a corosão (danificação do contector). Entretanto, os municipes, em conversas nos bastidores deixam claro que a existência de lixo nas vias públicas deve-se a ineficiência dos serviços de limpeza do Conselho Municipal. A questão é, quêm será o real responsavel pela degradação ambiental?
A resposta é simples, todo o ser humano nesta terra, não importa a idade, sexo ,cor, lugar de trabalho e nem etinia.
É simples compreender esta afirmação.
A destruição ambiental ocorre desde a extração de recursos naturais, produção de bens até a deposição de residuos. No entanto, é pacifico que quem consome os produtos é tão responsavel da destrução ambiental quanto quem produz. Pois, o consumidor é a força motriz da produção (quanto maior o consumo, maior a produção e maior a extração de recursos), então o importante para reverter este cenário não é um  tiroteio de culpas e responsabilidades, mas sim, interiorização da responsabilidade individual e conjugação de esforços para o bem estar comum.